quinta-feira, 3 de março de 2011

O czar Nicolai

A lisonja permanente, asquerosa e sem rebuços dos que o cercavam, reduzira-o a tal estado que não via mais as suas contradições e não fazia mais concordar os seus atos e palavras com a realidade, a lógica ou sequer com o comezinho bom senso, e estava plenamente convencido de que todas as suas disposições se tornavam inteligentes, justas e coerentes entre si, pelo simples fato de provirem dele.
Liev Tolstói, Khadji-Murát. Tradução Boris Schnaiderman, Cosacnaify, p. 139-40.

Nenhum comentário:

Postar um comentário